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quarta-feira, 3 de junho de 2009

Obama diz que EUA são um dos maiores países muçulmanos do mundo


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O presidente Barack Obama afirmou que os Estados Unidos "são um dos maiores países muçulmanos do mundo" e pediu por um melhor diálogo entre o Ocidente e o Islão, numa entrevista realizada nesta terça-feira, pela emissora francesa de TV Canal+.

"O que tento fazer, é criar um melhor diálogo para que o mundo muçulmano possa compreender melhor como é que os Estados Unidos mas mais geralmente o mundo ocidental, concebem alguns problemas difíceis, tais como o terrorismo ou a democracia", sublinhou

«Seja qual for a sua confissão, são os que constroem e não os que destroem que deixam atrás de si uma herança duradoura», defendeu.

Por outro lado, segundo Obama, o Ocidente "também deveria conhecer melhor o Islão". «Penso que há um verdadeiro conflito actualmente entre os que apoiam que o Islão é irreconciliável com a vida moderna e aqueles que pensam que, pelo contrário, o Islão sempre soube evoluir ao mesmo tempo que o progresso», acrescentou.

A entrevista ao Canal+ foi transmitida antes da primeira viagem de Obama a um país muçulmano. Nesta quarta-feira, ele chegará a Arábia Saudita, onde vai se reunir com o rei Abdullah. Na quinta-feira, o presidente americano deve honrar no Cairo, Egito, uma de suas promessas de campanha e fazer um importante discurso destinado ao mundo muçulmano.

Desde que assumiu a Presidência, em janeiro, Obama tem pedido mais tolerância e diálogo entre os E.U.A. e países muçulmanos. Essa relação ficou abalada com a "guerra ao terror" do ex-presidente George W. Bush (2001-2009), que foi encarada pelo mundo islâmico como perseguição.

Para melhorar a imagem na região, Obama tenta ainda reavivar o processo de paz entre palestinos e israelitas. A expectativa é de que ele fale sobre esse assunto durante o discurso no Egipto, embora a Casa Branca já tenha informado que não há planos nesse sentido. 

Também esta terça-feira, soube-se que os diplomatas iranianos serão convidados a participar nas celebrações da festa nacional americana, a 4 de Julho, pela primeira vez desde há quase 30 anos. O anúncio partiu do porta-voz do Departamento de Estado, Robert Wood.

A viagem de Obama prevê ainda uma passagem pela Alemanha e, no sábado, ele deve participar na França, junto com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, das comemorações do chamado "Dia D", quando forças aliadas desembarcaram na Normandia durante a Segunda Guerra Mundial.

Importante salientar, que Washington cortou relações diplomáticas com o Irão após 52 diplomatas americanos terem sido feitos reféns em 1979.


Fontes: TVI24 e Folha Online 

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