A situação foi comunicada à polícia pelo estabelecimento de ensino frequentado pela rapariga. A menor terá contado os abusos sexuais de que era vítima a uma colega que, por sua vez, participou o caso aos professores. O processo foi imediatamente encaminhado para as autoridades policiais, que inquiriram a menina. Aquela confirmou a violência sexual e foi submetida a exames médicos. Também aqueles validaram a possibilidade de a menor ter sido forçada a práticas sexuais.
Segundo o CM apurou, o suspeito, agente de seguros e sem cadastro por qualquer crime, terá abusado da menor em diversos locais. Aquela relatou encontros sexuais em casa, no carro e também numa pensão. Nunca contou o que lhe estava a suceder com medo de represálias, aliado a um sentimento de culpa que foi desenvolvendo após os actos.
O suspeito foi ontem à tarde levado ao Tribunal da Póvoa de Varzim, para ser submetido a primeiro interrogatório judicial. Entrou naquele tribunal ao princípio da tarde e a inquirição demorou várias horas. Pelas 19hoo foi libertado e regressou a casa.
Recorde-se que, nas últimas semanas, têm-se verificado um elevado número de detenções de abusadores sexuais. Muitas das situações são denunciadas pelos estabelecimentos de ensino ou pelas comissões de protecção de menores. Ao contrário do caso de ontem, verifica-se que a maioria dos suspeitos de pedofilia ficam sujeitos a prisão preventiva até ao julgamento.
PORMENORES
CONSENTIMENTO
Tratando-se de uma menor de 14 anos, a lei diz que é indiferente saber se aquela deu ou não consentimento. É um crime sexual.
PROTEGER A CRIANÇA
O espírito da lei assenta no princípio da protecção da criança.
Fonte: Correio da Manhã
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