O líder democrata-cristão atacou hoje a política de Segurança do Governo e a atitude da esquerda face a episódios de violência ou delinquência, e propôs mais polícias, leis penais mais duras e trabalho social nos bairros problemáticos.
"Em Portugal vivemos uma situação tal que a esquerda transforma os agressores em vítimas", criticou Paulo Portas, considerando por outro lado que a política de Segurança do Governo foi no sentido contrário às necessidades do país e ao aumento da criminalidade.
Sem nomear o bairro da Bela Vista, Setúbal, o líder democrata-cristão deu no entanto como exemplo os episódios de violência recentes em "bairros problemáticos" face aos quais "uma certa esquerda, com a cumplicidade dos que se calam", diz que "são episódios isolados".
Perante "estes grupos que aterrorizam os bairros" em que "trabalham e vivem pessoas honestas", a esquerda diz que "afinal são uns incompreendidos da sociedade", criticou.
Para Paulo Portas, a política de segurança nos últimos quatro anos foi no sentido contrário às necessidades do país: "quando há mais crime, há menos polícia, quando o país tem mais delinquentes querem leis penais que os põe fora da cadeia", afirmou, referindo-se à revisão do Código de Execução de Penas.
Portas defendeu como primeira prioridade "mais polícias", julgamentos em 48 horas dos detidos em flagrante delito e mais trabalho social nos bairros problemáticos.
Paulo Portas sugeriu o reforço do trabalho social nos bairros problemáticos que, defendeu, deve ser entregue às instituições particulares de solidariedade social, "algumas de inspiração cristã" que fariam "trabalho de proximidade" junto dos jovens e das famílias" de forma "mais eficaz" e com mais resultados.
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